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Deck Guide

Standard: Domain Cascade - Deck Tech e Guia de Sideboard

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O Domain Cascade demonstrou resultados promissores na primeira semana de Wilds of Eldraine, mas será que ele sobrevive ao hype e se estabelece como um competidor no Standard? Neste artigo, nos aprofundamos no deck e avaliamos seu potencial no Metagame!

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revised by Tabata Marques

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Table of contents

  1. > O que é o Domain Cascade?
  2. > Decklist
    1. Maindeck
    2. Sideboard
  3. > Guia de Sideboard
    1. Mono Red Aggro
    2. Golgari Midrange
    3. UWx Control
    4. Dimir Faeries
    5. Mono White Aggro
    6. Esper Legends
    7. Domain Ramp
    8. Domain Cascade
  4. > Domain Cascade e o Metagame Atual
    1. Conclusão

A nova temporada do Standard com Wilds of Eldrainelink outside website está a todo vapor. Novas ideias e listas surgiram nas últimas duas semanas, e o Metagame começa a dar os sinais de quais serão os arquétipos que permanecerão no topo.

Uma das novidades com a nova expansão é o deck de Domain Cascade, um combo baseado em valor, que busca trapacear nos valores de mana para gerar uma posição de mesa imbatível.

Neste artigo, apresento meu guia com a versão mais recente do arquétipo, além de minhas impressões sobre o seu futuro!

O que é o Domain Cascade?

O Domain Cascade é um Midrange-Combo baseada na interação de Invasion of Alara com os cards de *Aventura - mais especificamente, Bramble Familiar.

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Invasion of Alara possui uma habilidade semelhante à mecânica de Cascade, lançada em Alara Reborn, em 2009. Através dela, a batalha encontra dois cards com o valor de mana quatro ou menor, e os conjura sem pagar seu custo.

No entanto, pela maneira como a habilidade está descrita, Invasion of Alara funciona da mesma maneira que Cascade operava antes da sua errata, onde checa apenas o valor de mana estampado no custo principal do card para definir se ela pode, ou não, ser conjurada, enquanto permite jogar qualquer lado dela, inclusive as Aventuras.

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Ao conjurar a Fetch Quest de Bramble Familiar de graça, o deck encontrará uma bomba no topo para gerar uma quantia absurda de card advantage: se encontrar Cemetery Desecrator, ele será utilizado para remover os marcadores de Invasion of Alara e conjurar seu outro lado.

Se encontrar Etali, Primal Conqueror, seu controlador ganhará um 7/7 com Atropelar e mais duas mágicas para conjurar de graça. Se encontrar Atraxa, Grand Unifier, o jogador terá entre três ou quatro cards extras na sua mão, além de um 7/7 com uma sopa de habilidades.

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Para complementar a estratégia, a lista recorre à mesma base de cards utilizadas pelo Domain Ramp, e busca aproveitar do uso extensivo de Triomas para trapacear em custos de mana e evitar o uso de mágicas que atrapalhem sua principal mecânica.

Decklist

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A lista acima é baseada em um conglomerado de escolhas que vi no Maindeck e Sideboard das diversas versões do Domain Cascade que apareceram em Ligas e Challenges, e alteradas com base na minha experiência nas partidas ranqueadas do Magic Arena.

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Maindeck

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O nosso combo. O deck não existiria sem ele, e quatro cópias de cada carta é obrigatório para garantir consistência.

Enquanto Invasion of Alara é um card linear que possui uma única função na lista, há partidas onde conjurar Bramble Familiar no segundo turno para acelerar a mana ou bloquear é proveitoso para evitarmos a race do oponente por um turno.

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Nosso payoff. Cada um deles oferece uma vantagem eficiente, com destaque para Cemetery Desecrator que, com duas cópias em jogo e/ou junto a um Herd Migration descartado, pode remover os marcadores de Invasion of Alara para conjurar Awaken the Maelstrom.

Virtue of Persistence dobra como remoção no começo do jogo e condição de vitória no final da partida. Reanimar uma criatura todo turno é um método eficiente de ganhar partidas, em especial se estamos reanimando nossas próprias bombas.

Elesh Norn, Mother of Machines é uma escolha que funcionou bem no maindeck para o Game 1 por conta dos valores acidentais que ela gera estando em jogo: um corpo 4/7 por cinco manas é difícil de passar por cima, enquanto sua habilidade de bloquear os ETBs do oponente gera desconforto para eles em alguns casos, sem contar o absurdo de card advantage que ela gera ao lado das nossas outras ameaças.

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Etali, Primal Conqueror e Atraxa, Grand Unifier são as principais bombas disponíveis no formato hoje, e sua inclusão parece relativamente óbvia na lista. No entanto, como são permanentes lendárias, não queremos buscar múltiplas cópias de nenhum deles com o nosso combo, e nossa lista não acelera a mana tão bem ao ponto de conjurá-los rápido.

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Nosso pacote de início de jogo conta com alguns cards que conseguem burlar os custos de mana para serem jogados cedo. Herd Migration permite encontrar as cores necessárias enquanto pode ser reutilizado com Cemetery Desecrator, além de se tornar uma ameaça no late-game.

Leyline Binding é a melhor remoção disponível para os decks de Domain, e a principal interação contra Sheoldred, the Apocalypse e outras ameaças que demandam resposta imediata. Ela é complementada pela cópia solitária de Go for the Throat, visto que não podemos usar muitos cards com o custo menor do que quatro.

Phyrexian Fleshgorger é o nosso meio de tentar segurar os arquétipos agressivos por um ou dois turnos. Além disso, ele é encontrado com Fetch Quest, e entra em jogo como um 7/5 com Lifelink e Menace, tornando-o uma ameaça difícil de lidar para decks como o Mono Red Aggro.

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Como precisamos de diversas cores e tipos de terreno para nosso plano de jogo funcionar, o deck roda com 13 cópias dos Triomas de Streets of New Capenna, onde se destacam as que geram mana verde nos primeiros turnos.

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Contamos também com um playset de Llanowar Wastes para termos mais acesso às nossas principais jogadas de segundo turno, como Herd Migration e a aventura de Virtue of Persistence. Os demais terrenos são one-ofs, que buscam complementar nosso acesso a múltiplas cores nos primeiros turnos.

Sideboard

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Conforme o Metagame expande, a necessidade de lidar com decks Aggro ganha mais evidência. Sunfall é o melhor sweeper incondicional que não esbarra nos valores de mana de Invasion of Alara.

Outra opção, melhor contra Mono White e Soldiers, é Vanquish the Horde. No entanto, existem partidas onde queremos um sweeper para realizar trocas mais eficientes, e nesse sentido, Sunfall gera mais valor e é mais fácil de conjurar com esse propósito.

Colossal Skyturtle é uma das poucas interações de early-game que conseguimos ter por conta das concessões de deckbuilding. Vi algumas listas usando Horned Loch-Whale, e enquanto a nova criatura parece mais eficiente contra Control, Skyturtle funciona melhor diante de uma Thalia, Guardian of Thraben, e sua habilidade de recursão importa bastante nos jogos de atrito, além de que um 6/5 que se protege e tem evasão pode vencer jogos.

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The Kami War e uma segunda cópia de Elesh Norn são nossos principais elementos para os jogos voltados para card advantage. A saga multicolorida, inclusive, funciona excelentemente bem ao lado de Herd Migration e de outros dos nossos cards de custo alto, e funciona também como outra condição de vitória, além de como remoção abrangente.

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Virtue of Loyalty tem crescido em popularidade nessa semana, enquanto Virtue of Persistence e Wedding Announcement se tornaram staples do formato. Logo, precisamos de respostas para lidar com encantamentos.

Stormkeld Vanguard não é tão impressionante quanto Kogla and Yidaro em gerar valor, mas há momentos onde precisamos apenas de uma resposta limpa e barata contra essas permanentes.

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Mirrorshell Crab é o único "counterspell" que podemos utilizar, e há diversos momentos onde sinto que ele é péssimo nesse quesito. Apesar das vantagens em anular habilidades e não poder ser anulado por meios convencionais, três manas é um valor alto para um Mana Leak no Standard, e existem inúmeras partidas onde não temos o tempo necessário para segurarmos três manas a menos que passemos o turno sem fazer qualquer ação.

É a categoria de card que é excelente quando funciona, e péssima quando não funciona.

Thrun, Breaker of Silence e Tyrranax Rex são nossas ameaças complementarem em partidas mais interativas, onde aproveitamos que todas as nossas criaturas precisam de uma resposta imediata para forçarmos ainda mais a nossa posição na mesa.

Guia de Sideboard

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O Metagame do Standard continua instável, e temos uma variedade alta de decks nas partidas ranqueadas. O guia abaixo busca abranger os principais arquétipos que surgiram nas últimas duas semanas.

Mono Red Aggro

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Golgari Midrange

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UWx Control

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Dimir Faeries

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Mono White Aggro

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Esper Legends

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Domain Ramp

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Domain Cascade

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Domain Cascade e o Metagame Atual

Na semana passada, quando os primeiros resultados dos Challenges saíram, parecia que o Domain Cascade se tornaria o deck a ser batido nessa temporada, já que listas de Combo com um plano de jogo alternativo e eficiente tendem a predominar o Standard.

A realidade, entretanto, mostrou que esse arquétipo tem muitas falhas fáceis de se capitalizar em cima, com a principal sendo a restrição de custos: a necessidade de limitar nossos cards com base em valores de mana maiores do que cinco nos dá diversas interações sub-otimizadas, principalmente nos jogos pós-Sideboard, onde não temos os melhores meios de segurar os Aggros, e nem as melhores respostas para resolvermos nossas mágicas contra Control.

Uma alternativa para esse plano seria hibridizar essa estratégia com a do Domain Ramp, dado que as bases de ambas as listas são semelhantes. Só que isso torna da nossa proposta de jogo pior, porque limitamos nosso espaço de Sideboard para transicionar para uma proposta que sofre com os mesmos problemas - velocidade e consistência.

Esse arquétipo se destaca em jogos de valor, em especial naqueles onde seu oponente não é tão rápido quanto você em acumular recursos e/ou têm uma limitação do quanto ele consegue fazer em um só turno. Midranges sem azul são partidas favoráveis, enquanto as estratégias com Ramp requerem mais passos e menos sorte para atingirem os mesmos resultados que nós.

Sem mudanças substanciais ou novas abordagens, o Domain Cascade não parece ter qualidades suficientes para competir com estratégias menos restritivas. Decks como Dimir Midrange, Esper Legends, Golgari Adventures e Mono Red Aggro parecem ter partidas menos polarizadas no Metagame atual.

Por outro lado, essa estratégia precisa ser respeitada em ambientes sem Sideboard, e não me surpreenderia se, com uma build mais voltada a lidar com Mono Red e Mono White, ele permanecesse como um dos principais competidores do Melhor de Um no Magic Arena.

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Conclusão

Isso é tudo por hoje.

O Domain Cascade é um deck que recomendo para jogadores que gostem de criar situações absurdas e trapacear em custos de mana, e para os que gostam de combos. Sua montagem no Magic Arena requer diversos coringas raros e míticos, mas muitos dos seus cards - especialmente na base de mana - são reaproveitáveis em outros formatos, como o Explorer e o Historic.

Ele não é um arquétipo que recomendaria para jogadores que estão começando ou que têm curiosidade em conhecer o Standard. Suas partidas são muito polarizadas, e ele sofre alguns problemas com a consistência do acesso à diferentes cores. Além disso, essa é uma lista que, com frequência, funciona no modo "automático", cuja estratégia tende a criar uma experiência tediosa após alguns dias ou semanas.

Obrigado pela leitura!