Magic: the Gathering

Deck Guide

Pauper: Cycling Dispute Storm Deck Tech e Sideboard Guide

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Um dos decks mais interessantes e complexos do formato Pauper ressurge no metagame com uma nova build. Neste artigo irei detalhar a estratégia do Cycling Storm, apresentando uma lista atualizada e um guia de sideboard para as principais match ups.

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تمت مراجعته من قبل Tabata Marques

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جدول المحتويات

  1. > Sobre o Deck
    1. Cycling e Condição de Vitória
    2. Mulligan e Postura de Jogo
  2. > Combando
    1. Recursão
  3. > Gameplay
  4. > Guia de Sideboard
    1. Vs. Mono-Red Aggro ou Burn
    2. Vs. Affinity
    3. Vs. Bogles
    4. Vs. Dimir Terror
    5. Vs. Goblins Combo
  5. > Conclusão

Sobre o Deck

A história do Pauper está cheia de combos complexos que podem vencer jogos em um único turno. Graças à cartas como Dark Ritual, Lotus Petal e Cabal Ritual, o formato sofreu inúmeras vezes para estratégias que envolvem a mecânica de Storm.

Felizmente Grapeshot, Galvanic Relay e Chatterstorm não fazem mais parte do formato, mas o Pauper ainda é o lar de Reaping the Graves, carta que é o coração do Cycling Storm.

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Uma mágica instantânea com a mecânica de Storm que permite copiá-la para cada outra mágica conjurada antes dela e que permite que seu controlador pegue uma criatura de seu cemitério e coloque na mão.

Junte isso com os aceleradores de mana que mencionei acima e várias criaturas com a habilidade de Cycling, que permite que você descarte uma carta pagando o custo de cycling e compre uma carta (looting), e você terá o Cycling Storm, um deck que pode vencer o jogo em um único turno e sem depender de combate.

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Cycling e Condição de Vitória

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O deck conta com 23 criaturas, 22 delas são cyclings e servirão para cavar o deck em busca das peças do combo. Há apenas três criaturas que valem a pena conjurar nesse deck:

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Drannith Healer é situacional, caso precise de vida você irá usá-lo para ganhar 1 ponto de vida cada vez que reciclar uma carta. Ardent Elementalist é uma criatura que ajudará nos loops do deck.

Drannith Stinger é a wincondition - com ela em jogo, cada vez que reciclar uma carta você causará 1 de dano no oponente. Não tenha medo de jogá-la no grave para cavar mais o deck, Reaping the Graves está na lista justamente para isso.

Alimente o Storm e conjure uma cadeia de Reaping gigante para recuperar todas as suas criaturas do grave, incluindo a Stinger. Coloque ela em jogo e transforme os cyclers em munição para acabar com seu oponente.

Mulligan e Postura de Jogo

Você é um combeiro, e o Mulligan é seu amigo. Saiba quais mãos são jogáveis ou não, e busque a combinação ideal de cartas. Esse deck não quer mais muitas lands na mão. Dois terrenos e vários cyclers são um ótimo começo.

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Você pode keepar com uma única land caso tenha rituais para reciclar várias cartas, ou tenha três ou mais cópias de Street Wraith, a melhor cycler do deck, podendo literalmente comprar uma carta de graça.

Não use Songs of the Damned a não ser que tenha um cemitério bem recheado ou que não tenha outra saída e tente não mulligar demais em busca de uma mão perfeita. Tenha calma, as cartas virão eventualmente.

Combando

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Como mencionei antes, o combo consiste em gerar muita mana, conjurar várias mágicas para fazer um Reaping para 10 ou mais, reutilizando seus cyclers com Sting Drannith Stinger na mesa para alvejar o oponente. Mas há uma série de pré-requisitos que você precisa verificar para executar o combo e finalizar o jogo.

Primeiro é necessário alimentar o cemitério com muitas criaturas. Ao fazer isso você não estará apenas comprando cartas e cavando outras peças do combo, também estará melhorando Cabal Ritual e, principalmente, Songs of the Damned, que é o acelerador principal do deck.

Gaste os rituais corretamente. Eu gosto de aplicar um grau de emergência nos rituais desse deck. Dar Ritual pode ser usado para reciclar mais vezes no mesmo turno, para habilitar uma disputa e em qualquer outra situação que se faça necessária.

Cabal Ritual só deve ser usado com o Threshold ativo, fazer 3 manas pagando duas não trará benefícios em quase nenhuma situação.

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Songs of the Damned é a última carta que você deve usar antes de Reaping the Graves, a não ser que ela seja a diferença entre ganhar e perder. Por exemplo: você não tem mais rituais a não ser o Songs, seu oponente tem letal na volta e você tem cyclers para tentar cavar um pouco mais e tentar a sorte de achar reaping.

Pare, pense, calcule. Esse deck requer um uso perfeito de todos os recursos para funcionar, um passo em falso e tudo desmorona.

Em algumas situações você se verá obrigado a fazer 2 ou até 3 Songs of the Damned ou mesmo mais de um Reaping the Graves para poder executar o combo e isso não é algo ruim. Analise as possibilidades antes de iniciar suas ações.

Às vezes uma única Drannith Stinger pode finalizar o jogo sozinha. Às vezes você terá de tomar medidas desesperadas. Você não quer perder o jogo, então busque soluções até o último suspiro. Já venci jogos com esse deck conjurando criaturas com a mana extra quando não tinha outra opção.

Lotus Petal é uma land. Esse deck, muitas vezes, não precisa de mais do que uma mana. Já houve situações em que keepei uma mão com ritual, Pétalas e cyclers, e pude desenvolver o jogo com isso.

Recursão

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Decks combo geralmente usam recursão para criar loops ou repetir ações mais de uma vez.

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Mystical Teachings e Ardent Elementalist cumprem esse papel aqui. Ambos atuarão como uma “cópia extra de algo”, com Teachings sendo a quinta cópia de mágicas que estão no seu deck e a Elementalist sendo a cópia de mágicas no cemitério, incluindo o próprio Teachings.

Estas duas cartas alimentam o Storm e a Elementalista em especial alimenta Songs of the Damned. Conjurar um Songs, fazer a Elementalist, sacrificando ela para uma disputa e buscando o Songs de novo é insanamente forte.

Gameplay

Você pode conferir um vídeo onde explico mais sobre o deck e analiso uma Liga Pauper completa no vídeo abaixo:

Guia de Sideboard

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O side do deck é bem direcionado para situações específicas que atrapalham o plano de jogo, como decks de counterspell, fast aggros, grave hate, outros combos e prevenção de dano.

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Tenha em mente que quanto mais cartas do side você usar, menor será a consistência no pós-side, colocando em risco o seu plano. Então use o sideboard com sabedoria.

Vs. Mono-Red Aggro ou Burn

Essa match é definida como uma corrida. Quem for mais rápido vence e, na maioria das vezes, será o Mono-Red. Pós-side temos Weather the Storm, que pode ser uma wincon secreta contra o oponente, mas teremos de lidar com as Relic of Progenitus e até mesmo hate de artefatos, o que dificulta muito o jogo.

Não é impossível ganhar, mas a velocidade do Mono-Red é maior que a do Cycling Storm, então a sorte precisa estar do nosso lado. Traga um número de Ingot Chewers equivalente ao número de grave hates que o oponente pode trazer (dependendo da lista, o oponente pode ter duas, três ou até quatro Relics no side). Street Wraith é uma carta forte, mas aqui ela pode te matar.

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Sai

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Vs. Affinity

Aqui temos um jogo mais equilibrado. O Affinity tem um início de jogo cadenciado e começa a ficar mais veloz do turno 3 em diante, o que nos dá uma janela para atuar. Caso o jogo se estenda além disso, as coisas podem complicar um pouco.

Nihil Spellbomb, Krark-Clan Shaman e Galvanic Blast são cartas problemáticas. Esse é um jogo que costumo manter 61 pós-side.

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Vs. Bogles

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Outra race. O deck mais rápido vence, mas diferente do que ocorre contra Mono-Red, o oponente dificilmente terá como interagir e irá com tudo pra cima, apostando na sorte de ter as peças que precisa para acelerar o dano. Weather the Storm é excelente pós-side.

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Vs. Dimir Terror

Um jogo que considero também equilibrado, mas que pende mais para o lado do Storm. O Dimir Terror tem uma postura Tempo e confia em interações baratas como Spell Pierce, Counterspell e Snuff Out. Jogue em volta dos anulas e se preocupe em resolver as peças-chave.

Ter duas ou mais Stingers quase sempre é suficiente para contornar as remoções do oponente. Pós-side as Red Elemental Blasts farão todo o trabalho de proteger o combo.

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Vs. Goblins Combo

Uma quase mirror entre dois combos. Goblins é um mais rápido que o Cycling, combando consistentemente no turno 3. As versões mais recentes utilizam Troll of Khazad-Dum e Exhume, que oferece um plano alternativo de vitória, mas o perigo mora no combo do deck, para o qual não temos resposta no game 1 e precisamos responder a qualquer custo no game 2. O mesmo nem sempre vale para o oponente, que utiliza grave hate main deck e possui hate de artefatos e descartes.

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Conclusão

Cycling Storm é um deck complexo, cheio de detalhes e que exige muito de seu piloto, mas é muito recompensador alcançar vitórias com o deck, além de ser divertido e desafiador. Se você, assim como eu, adora combos interessantes e maneiras diferentes de vencer o jogo, então esse deck é uma opção para jogar Pauper.

Deixe suas dúvidas e sugestões nos comentários e tentarei responder todos. Até a próxima!